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Anya Taylor-Joy em Furiosa. Foto: Warner Bros PicturesAnya Taylor-Joy em Furiosa. Foto: Warner Bros Pictures

Furiosa faz Mad Max: Estrada da Fúria comer poeira

Com sangue nos olhos, Anya Taylor-Joy, não decepciona fãs de Charlize Theron.

(brpress) – Caso você, como muita gente que quase dormiu em Mad Max: Estrada da Fúria (2015), esteja com preguiça de Furiosa – Uma Saga Mad Max (Furiosa. 2024), saiba que ambos têm mais coisas em em comum além do o diretor George Miller (que também assina o filme original Mad Max, de 1979). A principal delas é a personagem Furiosa carregando os filmes nas costas. Mas no âmbito geral, Furiosa faz Estrada da Fúria comer poeira.

O prelúdio acompanha a origem da personagem-título interpretada por Charlize Theron na versão de nove anos atrás e agora por Anya Taylor-Joy (da série O Gambito da Rainha), desde o momento em que ela foi sequestrada ainda jovem por motoqueiros liderados por Dementus, o Deus da Guerra (Chris Hemsworth). Ao se tornar adulta tendo de lutar por sua sobrevivência, é chamada de Imperatriz Furiosa por liderar rebeliões.

Rainha rebelde

Apesar dos dez Oscar que Mad Max: Estrada da Fúria conquistou, o filme decepcionou – e muito – fãs do original e floparia de vez não fosse a performance de Charlize Theron como Furiosa. A capitã do exército de Immortan Joe se rebela a fim de libertar as escravas do tirano, começando uma explosiva guerra pelo deserto. 

A prequel faz jus à protagonista e não apenas pelo título. Ao contrário do filme anterior, que manteve seu foco na violência e na ação (que também voltam com tudo em Furiosa), o foco deste é nesta mulher com sangue nos olhos. Podemos dizer sem medo que a Furiosa de Anya Taylor-Joy não deixa nada a dever à de Charlize. 

Vemos seu desenvolvimento, os motivos de suas ambições e como seu passado afetou todo resto de sua vida. Em nenhum momento, o espectador é convidado a sentir pena de Furiosa, mas sim para torcer para que ela conquiste sua tão esperada vingança pelo destino trágico de sua mãe.

Ovação à Anya  

Da mesma geração de atrizes como Saoirse Ronan e Zendaya, Anya Taylor-Joy mostra que merece toda a aclamação que vem recebendo, como os sete minutos de aplausos depois da exibição de Furiosa no Festival de Cannes 2024

De origem argentina, onde morou até os seis anos, a atriz vem recebendo reconhecimento desde o seu papel principal no cult de terror A Bruxa (2015). Mas foi somente depois do sucesso de da série O Gambito da Rainha, impulsionada pela popularidade da Netflix. que Anya disparou em Hollywood. 

O seriado rendeu para a atriz sua primeira vitória no Globo de Ouro e sua primeira indicação ao Emmy, além de oportunidades em grandes produções, como sua segunda colaboração com diretor Robert Eggers (de ‘A Bruxa’), no longa O Homem do Norte, com Nicole Kidman e Willem Dafoe no elenco, além de uma ponta em Duna: Parte 2 como irmã do protagonista Paul Atreides (Timothée Chalamet). 

Contracenando com o canastrão bombado Chris Hemsworth, mais conhecido pelo seu papel de Thor nas franquias da Marvel, Joy praticamente o devora, sem dó nem pena.

(Colaborou Andrea de Lucca, especial para brpress)

#brpressconteudo #Furiosa

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